Toda pessoa que tem
algum tipo de deficiência, seja ela leve ou grave, já passou ou passará por algum constrangimento na vida cotidiana. Tem gente que já surtou na fila
preferencial porque disseram que ela não tinha o direito de estar ali, tem gente
que não consegue assistir uma peça ou participar de um evento porque o local
não é acessível (ouvi essas duas reclamações esta semana!) e tem gente que se
quer é ouvida, mesmo que ela grite aos quatro ventos: ei olha pra mim, eu
existo. Eu estou falando da deficiência auditiva.
Até hoje ainda
ouço a expressão 'surdo-mudo' e esse é um dos maiores erros, na minha opinião,
de nós ouvintes com relação ao deficiente auditivo. Surdez é uma coisa, mudez é
outra totalmente diferente, isto é, é uma outra deficiência. Mas quanta paciência nós temos para entender o que um surdo está falando? Sabemos que
um surdo pode 'ler' lábios, mas quando falamos com eles, falamos calmamente
para que seja facilitado seu entendimento? Falamos olhando para ele? Essa e
outras questões estão abordadas na campanha #surdoehquemfala "qualquer um é capaz de se
comunicar com um surdo desde que queira. Toque nele gentilmente, fale
claramente e repita se necessário".
A campanha pretende conscientizar os ouvintes
sobre a problemática do deficiente auditivo e dar visibilidade a essa parcela
tão especial da população. Por que tantos surdos estão desempregados mesmo
tendo boa qualificação? Por que ainda existe tanto preconceito e tanta falta de
informação? A campanha ainda sugere a todos que no dia 26 de Setembro, que é o ‘Dia
do Deficiente Auditivo’ publiquemos um vídeo sem áudio com a legenda
"Estou em silêncio pra vc escutar essa mensagem": #surdoehquemfala
Dois
vídeos da campanha já estão nas redes e confesso que chorei assistindo, estão
lindos e emocionantes. Veja aqui e aqui. São curtinhos!
Eis a página do Facebook:
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