quarta-feira, 30 de março de 2016

Boletim Médico


Passei ontem em consulta porque as dores infelizmente pioraram nos últimos 15 dias e na segunda acordei com os ombros muito doloridos, como se estivesse com crise de bursite e várias juntas inflamadas. Para minha felicidade o médico não relacionou o aumento das dores com a volta do ballet, mas sim com a mudança da estação. Isso mesmo! Do alto da nossa vida moderna e urbana, fingimos que essas coisas não nos influenciam: mudanças de lua, de estação, mas sim, cada vez mais tenho a certeza de que tudo isso mexe com a gente de muitas formas e segundo a Ayurveda, a mudança do verão para o outono é a que mais agrava problemas inflamatórios, como o meu.

O doutor me passou uma nova medicação para ajudar nessa fase, além das já indicadas e me orientou paciência e maior descanso nessa fase, também me pediu para não fazer exercícios enquanto estiver com dores, porque mesmo que eu me sinta muito melhor quando os faço, logo depois piora, porque acabo forçando as articulações.

É isso, mais um dia convivendo com A.R. exercitando o "viver um dia de cada vez" e por ora, sem ballet, bike ou vinyasa. Foco na meditação e ásanas bem levinhos só para relaxar <3





sábado, 26 de março de 2016

Fui ver ontem "Antonia", da Morena Nascimento, daqueles espetáculos que mexem com a sua alma, com seus sentidos. Forte pra todos: bailarinos e público, se é que se pode dizer que alguém é público em Antonia... somos todos envolvidos e arrebatados para suas entranhas. 

Imperdível <3



ANTONIA. Último fim de semana da vida. Teatro Paulo Eiró, hoje às 21hs e amanhã às 19hs. Grátis. 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Mandala Medicinal de Cura do Buda. 

Esta lindeza vai ser desmanchada daqui a pouco no Centro Cultural Tibetano em São Paulo. Estarei lá para trazer um pedacinho dela pra casa :)







terça-feira, 22 de março de 2016

Passaram- se quase 4 meses sem aulas de Ballet, mas este mês voltamos à ativa :)
Esse ano as aulas da Escola Municipal de Dança são 4 vezes por semana, o quê de inicío me aterrorizou um pouco, mas acabou se tornando um aliado do "você precisa ter rotina". Dessa forma, acordo, faço todos ritos da manhã, preparo minha refeição e parto pro ballet, mais rotina impossível Doutor! Às sextas que não tem aula de ballet, vou pra yoga, e no mesmo horário. Por ora estou meio maníaca da atividade física e fazendo yoga aos sábados e domingos também. Sabe que sinto que isto está diretamente ligado à sensação de aproveitar enquanto posso porque nunca se sabe como estarei amanhã.

Ai você pensa: ela está ótima! Ballet todos os dias! Uia! Infelizmente não é bem assim. Apesar de estar seguindo o tratamento da melhor forma possível, sendo mega disciplina e afins o tratamento não está surtindo o efeito que esperávamos, nem eu, nem médico estamos felizes quanto a isso. Desde a última consulta eu dei uma super piorada e a A.R. que antes andava pelo corpo deu uma boa parada nos ombros e em dois dedos da mão direita. No alto da minha ignorância eu acredito que isso não é bom porque já ouvi alguns relatos que na Ayurveda acredita-se que quando ela estabiliza é mais difícil de tratar, mas não quero andar pirando antes de passar novamente no médico, o que acontecerá semana que vem.

E assim encaro as aulas como posso, às vezes não consigo dar o meu melhor (ou dou o meu melhor pra aquele momento), às vezes não consigo fazer algum passo ou ásana e às vezes tomo outro comprimido de corticóide e assim, vida que segue.
Tem dias que é mais fácil, tem dias que é um saco e assim é a vida pra todo mundo, não é mesmo?




Fotinho de hoje de manhã com as queridas Verônica e Mariana (Bare) que já me acompanham há uns 5 anos neste mundo lindo do Ballet.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Dei uma abandonada no blog, mas não no tratamento, este continua de vento em polpa.

Eu sempre soube que 'tratamentos alternativos', especialmente os naturais, não são tão simples de seguir, embora eu não entrei nessa com medinho, eu me joguei de cabeça mesmo e acreditei, confesso que tenho passado por muitos questionamentos e medos ao longo dessa epopeia, e o maior deles com certeza é: e se não der certo? 

Esses dias meio chateada em ver que os avanços não estão lá da forma como eu gostaria, me fiz essa pergunta e a primeira coisa que me veio à mente foi: tem que dar certo e vai dar, não quero nem pensar nisso. Mas sendo mais racional fiz alguns levantamento de prós e contras e percebi que voltar pros metotrexatos, biológicos, etc. nem pensar! Minha saúde de forma geral está ótima, colesterol, pressão, diabetes, gordura e o caraleo à 4 estão sensacionais, nunca mais tive aquele monte de doenças causadas pela baixa imunidade (nem vou citar aqui porque pareceria "o pulso" do Titãs) e nem os efeitos colaterais daquelas drogas todas. Dito isto voltei para a opção 1: tem que dar certo. 

Minha última consulta ao médico resultou em seguir a dieta à risca e da melhor forma possível a rotina, por pelo menos um mês. Nos últimos meses segui tudo o que pude, mas com a ressalva de to com muita vontade vou comer. Já a rotina... se tem algo que eu tenho dificuldade nesta vida é ter rotina, sempre tive medo dela, mas não posso mais andar conforme o vento, como diz meu médico e segundo a ayurveda o meu desequilíbrio é de Vata e Vata é excesso de ar... vai vendo... melhor eu tentar me organizar.

Bem, saí de lá decidida a seguir a dieta custe o que custar por 30 dias (sem ressalvas) e tentar me adequar da melhor forma possível à uma rotina com todas as recomendações ayurvédicas possíveis (acordar e dormir cedo, massagem, yoga, meditação...). Estou no 17º dia e tenho tido dores, acordado com a típica rigidez matinal da A.R. e dois dedos bem inchados há dias, mas bora esperar os próximos dias e a nova consulta, antes disso nem pensar em desistir de qualquer coisa.